O cálculo funciona assim: o cientista partiu das relações entre massa e conservação de energia entre os animais da Terra. Quanto maior o animal, menor a população. “As formigas facilmente nos superam em números porque são pequenas. Nossos corpos grandes requerem um suprimento de energia muito maior, então seria impossível para nós termos uma população tão grande quanta a delas”, afirmou Simpson. “Agora, aplique esse conceito para a vida inteligente ao redor do universo. Em média, devemos esperar que uma espécie maior tenha menos indivíduos que as menores. E, como no caso dos países, devemos esperar estarmos em um dos mais populosos. Em outras palavras, é bem provável que sejamos as formigas entre as espécies inteligentes.”
Simpson partiu do fato que a Terra estaria no limite dos planetas mais populosos. Também, que nosso planeta teria um tamanho acima da média entre os habitáveis, que teriam dimensões mais próximas às de Marte. Noves fora, ele chegou a aproximadamente 50 milhões como a população média de uma espécie civilizada. Sendo tão poucos, num planeta tão pequeno, eles compensariam no tamanho, tendo cerca de 300 quilos.
A pesquisa de Simpson vale ser mencionada como pioneira em um caminho ainda não trilhado. Mas, até que realmente encontremos os aliens, deve ser vista com um pé/pata/garra/tentáculo atrás. Outros cientistas consideram que ela é mais frágil que o projeto estrutural da Estrela da Morte.
Em entrevista ao site LiveScience, Michael Kopp, professor de biologia téorica na Universidade Aix-Marseille, na França, levantou alguns contra-argumentos. Primeiro, a gente simplesmente não sabe se realmente nosso planeta está no extremo dos mais populosos. Pode muito bem ser só a média.
Além do mais, a relação entre tamanho e população é bastante consistente entre as espécies terrestres, mas isso não exatamente se aplica a espécies inteligentes. “A previsão de que a maioria das civilizações conteria menos de 50 milhões de indivíduos se baseia na hipótese que a distribuição de tamanhos de civilizações corresponde à distribuição do tamanho das espécies… mas não há quaisquer razões para acreditar nisso”, afirmou Kopp.
Outro cético é Seth Shostak, que trabalha no programa SETI, que tenta contatar alienígenas por transmissões de rádio.
O cientista acredita que Simpson falhou em considerar a evolução. Por exemplo, golfinhos são mais inteligentes que baleias, e corvos são mais que avestruzes. “Ursos polares são grandes, mas não escrevem grande literatura ou fazem torres de rádio. Um bocado disso é provavelmente porque eles estão andando em quatro patas”, afirmou o cientista, ao site da Newsweek.
Simpson partiu do fato que a Terra estaria no limite dos planetas mais populosos. Também, que nosso planeta teria um tamanho acima da média entre os habitáveis, que teriam dimensões mais próximas às de Marte. Noves fora, ele chegou a aproximadamente 50 milhões como a população média de uma espécie civilizada. Sendo tão poucos, num planeta tão pequeno, eles compensariam no tamanho, tendo cerca de 300 quilos.
Em entrevista ao site LiveScience, Michael Kopp, professor de biologia téorica na Universidade Aix-Marseille, na França, levantou alguns contra-argumentos. Primeiro, a gente simplesmente não sabe se realmente nosso planeta está no extremo dos mais populosos. Pode muito bem ser só a média.
Além do mais, a relação entre tamanho e população é bastante consistente entre as espécies terrestres, mas isso não exatamente se aplica a espécies inteligentes. “A previsão de que a maioria das civilizações conteria menos de 50 milhões de indivíduos se baseia na hipótese que a distribuição de tamanhos de civilizações corresponde à distribuição do tamanho das espécies… mas não há quaisquer razões para acreditar nisso”, afirmou Kopp.
Outro cético é Seth Shostak, que trabalha no programa SETI, que tenta contatar alienígenas por transmissões de rádio.
O cientista acredita que Simpson falhou em considerar a evolução. Por exemplo, golfinhos são mais inteligentes que baleias, e corvos são mais que avestruzes. “Ursos polares são grandes, mas não escrevem grande literatura ou fazem torres de rádio. Um bocado disso é provavelmente porque eles estão andando em quatro patas”, afirmou o cientista, ao site da Newsweek.